A segunda Rodada da Copa entre Amigos, Edição 20 anos (Seleções Lendárias) agitou o último sábado.
Com o tempo úmido e o temor de novo gotejamento, o sistema de irrigação e anti-condensação da Apollo funcionou bem e as quadras estavam impecáveis para a realização das partidas. Parabéns Beto.
E logo na quadra 2 tivemos a estreia do Uruguai e seu esquadrão celeste que iniciou bem frente a reforçada seleção Americana. Logo em seguida, outra estreia muito aguardada não rendeu frutos à seleção da Nigéria, que sofreu derrota de 10 gols da generosa equipe Francesa.
Seis partidas, 64 gols, dois empates, oito cartões amarelos e duas expulsões definiram os jogos da Segunda Rodada, que contou com o retorno de Taborda e seus gritos de incentivo e com a visita ilustre da Diretoria Estratégica da Federação Paranaense de Futsal, que nos observa como modelo de negócio.
Vamos aos resumos, sob a ótica deste Redator que não esteve presente neste sábado (fonte de informação: vozes da minha cabeça):
No melhor estilo faz mais gols que toma, Holanda confirmou seu favoritismo e venceu a Seleção Argentina que não se intimidou e mudou seu sistema de jogo par enfrentar os Holandeses, com o avanço dos alas Ratão e Michielin, opção técnica que não foi páreo para segurar a dupla Pacho-Dan. Com retorno de Salgado que estava de licença para cumprir agenda familiar, a seleção Holandesa imprimiu velocidade e abrir o placar com Salgado logo aos 6 minutos (assistência de Pacholek), e logo veio um segundo com gol acidental aos 8, também de Salgado. O Argentinos diminuíram com Michielin aos 09, e sucumbiram ao hat-trick de Pacholek, que assinalou 3 gols consecutivos com o apoio do endemoniado Danilo. Com o placar de 4×1 e as substituições técnicas, Caco de líbero assumiu o poder ofensivo holandês e guardou o seu aos 21, tendo a Argentina diminuído com Michielin e Ratão no finalzinho da etapa, fechando o primeiro tempo com o placar parcial de 3 a 6. Na segunda etapa Holanda volta determinada e com chute forte e indefensável para o goleiro Ramon, Dan marca logo aos 2 minutos. Aos 6 minutos Argentina avança e marca golaço com Regi. O que parecia ser uma possível reação Argentina, tornou-se numa verdadeira “trocação de socos”. Regi marca aos 6. Caco marca aos 7. Regi marca aos 11. Dan marca aos 13. Regi marca aos 18. Caco marca aos 22. E finalmente, Marcão marca “contra” no final da partida, sepultando a derrota Argentina pelo placar de 7 a 11.
Na estreia Uruguaia e com a equipe dos Estados Unidos reforçada com Haryson e Edu Martins, a partida que prometia um bom espetáculo foi marcado por erros individuais e estratégias que nem Badaz saberia traduzir. De um lado, Rodrigo inicia a partida no banco para fazer suas análises, e com sua prancheta organizar a equipe e no modo Joel Santana, posicionou sua equipe com o pivô jogando de ala, o fixo de pivô e o A no banco. Já do lado dos Estados Unidos foi no estilo toca pra mim que eu resolvo, e nada se resolvia, até que aos 15 minutos Cesinha, o craque da camisa 7, abriu o placar, mais uma vez, numa jogada individual. O partida seguiu sem muita criatividade, quando aos 21 minutos Erat empata a partida, com assistência de Di Joel Santana Gol. A segunda etapa mantinha o marasmo, quando o capitão americano Top-Gun Haryson marca aos 8 minutos, numa falha de Feitosa. Aos 10 minutos ampliam o placar com Edu Martim, rendendo uma vitória parcial de 3 a 1. Mas futebol vive de emoções, e numa bobeira americana, Bruninho erra o passe e dá de presente a bola para Gabriel, que não perdoa e acerta as redes americanas. Atordoados, o americanos viram Rodrigo e Maurício Henrique emplacarem uma virada histórica, o que levou os Uruguaios a mexer na equipe, com retorno de Haryson e Romário, e tiveram que ir atrás do placar, quando conseguiram empatar a partida aos 18, com Romário no melhor estilo dribla, ginga e chuta. Conformados com o empate (com sabor de derrota), a Seleção dos Estados Unidos segurou a resultado, mesmo com as fortes investidas uruguaias. Placar final 4 a 4, com destaque para as patacoadas dos comandos técnicos.
Com ausência do VAR, Itália e Dinamarca rendeu ao público muita resenha. A bola entrou ou não entrou? Isto porque, por duas vezes, a decisão da arbitragem não considerou gols de dois chutes dos Italianos, que juram terem visto a bola entrar. Polêmicas a parte, prevaleceu a interpretação do árbitro e a partida teve muita movimentação. A Itália abriu o placar com Gian Carlos, com assistência de Allishow. Mas a Dinamarca tem craque, e o nome do craque é Rafael Tevez, que virou a partida com dois gols com a marca do camisa 10, fechando a primeira etapa em Itália 1 x 2 Dinamarca. Mas time que tem Allisson não morre no zero a zero, e aos 3 minutos da segunda etapa ressoou o grito uhhhhhhh, empatando a partida. Aos 6 minutos Mano trombador coloca os Dinamarqueses novamente a frente do placar. Mas aos 9 minutos, Zorzenão empata novamente, gol com assinatura de artilheiro. Aos 12 Ogro coloca novamente os italianos na partida. Está perdido? Neste momento da partida, os italianos venciam por 4 a 3. A partida segue nervosa, até que aos 18 minutos o goleiro Rodrigo Costa sobe para completar um belo chute, para o desespero dos italianos, que buscavam incessantemente o gol. No jogo lá e cá, eis que vem a virada Dinamarquesa, com Padilha, numa bela assistência de Tevez. A partida caminhava para o final, quando Allisson novamente marca, afundando as pretensões da Dinamarca. Final com empate, de diversas viradas, e algumas polêmicas.
Na estreia da debilitada Nigéria, o resultado era previsível. Sem seu A, com o B+ machucado e com a ausência de Lelê que estava no playground com as crianças, a Nigéria compareceu desfalcada, mas não dormiu de pijamas como sugeria o uniforme. Placar de 10 a 7, que só não foi mais elástico graças ao goleiro Kaike que estava num sábado muito generoso com o adversário. No estilo “mão-de-alface”, Kaike foi responsável de ao menos 4 gols (muito defensáveis) da equipe nigeriana, que tem no seu plantel o goleiro matador, Flávio, que além de anotar 3 gols e duas assistências, ainda acertou o travessão por outras 3 oportunidades, uma máquina de fazer gols. Pela França destaque para Inho, que cumpriu suspensão no primeiro tempo, mas entrou pilhado e anotou quatro gols. A partida teve dois tempos distintos. No primeiro tempo só deu França (como era de se esperar) com três gols anotados: Fernando Fernandes, Kaike e Felipe Machado. Já no segundo tempo, ambas as equipes anotaram 7 gols cada. Nigéria com Flávio (3 vezes), Welligton, Badaz (tomar gol do Badaz, sério?) e Vinicius Ferreira (duas vezes). Já os Franceses suaram contra os bananas-de-pijamas e marcaram com o inspirado Inho (4 vezes), Constantino e Felipe Machado (mais duas vezes). Destaque Francês ainda com Vina com 3 assistências e Fernando Fernandes como garçom duas vezes.
No jogo da TV, o clássico Europeu rendeu jogo de muita marcação. Primeiro tempo todo dominado pelos ingleses, os alemães viram Andrei sapatear e abrir o placar aos 7 minutos, e ampliar aos 14, com belo lançamento de Arthur. Amarelado, o goleiro lenda Chapecó viu ainda Samuel, em grande fase, fechar o primeiro tempo com o terceiro gol inglês aos 21 minutos. Já na segunda etapa os alemães pareciam procurar a virada, mas Albano logo no primeiro minuto coloca a Inglaterra com 4 gols a zero. Depois disso, só deu Alemanha, que reagiu logo aos 3 minutos Filippini, numa bola brigada por Ton. A Seleção Bávara continuava dominar a partida e alcançou o segundo gol com Diego Mortari e o terceiro aos 19 minutos com Felipe Caverninha, que parece ter sentido o banco e apresentou melhor futebol do que na sua estreia. Com os cansaço da Alemanha, os ingleses conseguiram se segurar até o fim e garantiram mais 3 pontos e 100% de aproveitamento, o que lhes colocaram na ponta da tabela do campeonato.
Num jogo de muitos cartões e duas expulsões, apesar das pouquíssimas faltas, se viu muita força e pouca criatividade. Os brasileiros tinham a malemolência de Marcos Thiago, e os Espanhóis a força de Fabiano Dutra. No duelo, dois gols de Marcos Thiago e um gol de Dutra. No fiel da balança, partida nervosa e sobressaiu a ginga brasileira. Iniciada a partida, Marcos Thiago abre o placar logo no primeiro minuto, numa jogada individual. Aos 7 o Brasil amplia com Júlio, o filho do Júnior. Somente aos 24 minutos a seleção espanhola alcança as redes para fazer seu primeiro e único gol, com o feroz Fabiano Dutra. A segunda etapa é marcada por cartões e expulsões de Bordin (duas advertências), e Coxinha (vermelho direto) que segundo a súmula “deu um pontapé no atacante que iria fazer o gol). E assim a partida persistiu, quando já no final, Marcos Thiago novamente marca para sacramentar a vitória brasileira.
PORUNDUBAS CEASENSES
Curiosidade 1: resultado dos palpites deste redator:
ARGENTINA 7 X 11 HOLANDA
Palpite do redator: vitória tranquila da Holanda. Check !!!
URUGUAI 4 X 4 ESTADOS UNIDOS
Palpite do Redator: Vitória apertada dos Estados Unidos. Quase check, se não fosse o Bruno Cancela ferrar tudo
ITÁLIA 5 X 5 DINAMARCA
Palpite do Redator: empate sofrível de assistir. Check !!!
NIGÉRIA 7 X 10 FRANÇA
Palpite do Redator: vitória da França. Check !!!
INGLATERRA 4 X 3 ALEMANHA
Palpite do Redator: Vitória Alemã em partida equilibrada. Acertei o ninho, errei o pombo. Fail.
BRASIL 3 X 1 ESPANHA
Palpite: vitória brasileira com hat-trick de Júlio Taborda. Demi Check !!!
Conclusão: o redator manja muito desse treko.
Curiosidade 2: o uniforme da Nigéria deu o que falar, ainda mais com um certo alguém que parece sempre que está dormindo em pé. Muitos o compararam a um banana de pijamas. Este redator já acha que está mais para bolacha trakina de pistache.
Curiosidade 3: a turma do churras foi longe. Dizem que uns perderam o endereço de casa e quase dormiram debaixo da mesa.
Curiosidade 4: a Comissão Social prepara anúncio em breve de chá de bebê de atleta corneta. Churras garantido em troca de fralda e pinico.
Curiosidade 5: neste feriado de Corpus Christi, dizem que o Rodrigo (goleiro da Dinamarca) fará um tapetão em homenagem à arbitragem.
Nota do Redator: este redator se despede. Agradeço a Organização pela oportunidade. Nas próximas rodadas dois outros novos redatores assumirão, mantido a anonimato segundo ordens do jurídico.