Copa Entre Amigos

SEM MEUS A’s NÃO CONSIGO

(A imagem acima representa o enigma da rodada. Aquele que desvendar o mistério ganha uma caixa)

A RODADA 13 TEVE DE TUDO, FOI UMA RODADA ESPECIAL!

Em um dia ensolarado, com uma atmosfera estupenda e vários times querendo fazer neste dia o que não fizeram em 12 outros sábados. Quem procurava padrões (mesmices de outras semanas) ficou imaginando que estava em um sonho. As casas de aposta foram à loucura, alguns underdogs fizeram a festa e deixaram os cravadores de resultado de queixo caído.

Brasil 6 x 20 Nigéria

Brasil: Hetchko (19’, 23’ do 1ºT e 19’ e 20’ do 2ºT) – Julio Taborda (2’ e 23’ do 2ºT).

Nigéria: Leandro Fernandes (3’, 17’, 18’ do 1ºT e 8’ do 2ºT) – Luiz Torres (10’, 18’ do 1ºT) – Vinicius Ferreira* (11’, 19’, 22’ do 1ºT e 13’, 17’, 18’, 22’ e 22’ do 2ºT) Flávio Jr (21’do 1ºT) – Wellington Machado (3’ do 2ºT) – Pedro Tolentino (14’ do 2ºT) – Leandro Badaz (19’ e 24’ do 2ºT) Vanclei Matheus (20’ do 2ºT).

Numa partida que poderia ser bastante desiquilibrada a começar pelo Brasil sem um goleiro específico (Marquinhos, por exemplo) e dado o momento das equipes, nisso não houve surpresa, a Nigéria abriu o placar rapidamente e curiosamente num jogo de 26 gols (que daria uma média aproximada de um gol a cada dois minutos) ainda assim conseguimos ficar com algumas lacunas de tempo sem gols, momentos em que a Nigéria descansou e até mesmo levou pressão do Brasil.

A seleção brasileira não conseguia encaixar a maioria das transições, enquanto a Nigéria demonstrava fôlego, o Brasil não tinha muitas chances, talvez isso se deva pelas palavras do atleta Vini na prévia da rodada, em resumo ele disse: “Badazismo > Dinizmo” e foi o que vimos, a Nigéria sobrou e quando quis fez o que mais se espera de um time que quer vencer, gols.

Benê (escalado para substituir Marquinhos) viu que esta vida não é fácil, principalmente quando percebeu que sofreu dois gols do Badaz (que ainda deu duas assistências). Vimos Vinicius Ferreira sobressair na partida com 8 gols e assumir a artilharia da competição com 33 gols, um a mais que Calebe da Áustria.

Com esta vitória a Nigéria está na 5ª colocação com 18 pontos, ainda pode ser alcançada por times fora do G8 e pega Estados Unidos e Uruguai na sequência, sendo este último um possível adversário no mata-mata. O Brasil mantém-se com 10 pontos e na 12ª colocação, pega Áustria e Argentina e vê sua situação cada vez mais complicada.

Lembra que foi dito que teve de tudo nesta rodada? Após sofrer um gol o atleta Taborda da seleção brasileira rolou a bola para trás na saída do meio de campo e saiu andando em direção ao campo de ataque, sem olhar para trás (da mesma forma que aqueles caras legais dos filmes, que não olham para trás quando há uma explosão) o que o Taborda não percebeu, é que todo seu time estava na linha de meio de campo (aguardando uma saída rápida e ofensiva), ou seja, ao rolar a bola para trás, e não voltar, Taborda lançou a bola para o atleta Vini, da Nigéria (uma clássica assistência de ponto futuro) e ele não perdoou.

Áustria 7 x 8 Itália

Áustria: Eduardo Chmiluk (6’ do 1ºT) – Eric Santos (10’ e 12’ do 1ºT) – Neto (22’ do 1ºT) – Achilles (21’ e 25’ do 2ºT) – Calebe (23’ do 2ºT)

Itália: Ogro (1’, 16’, 22’ do 1ºT e 1’ do 2ºT) – Cabeça (2’, 12’, 21’ do 1ºT) – Nine (22’ do 2ºT)

Muito obrigado, Calebe! Diziam os oddsmakers (são os caras que definem o valor das odds nas casas de aposta). Uma partida muito boa de se assistir, onde a Áustria tentou construir seu padrão de jogo (avançando o time todo para o campo de ataque) mas com visíveis dificuldades e a Itália já sabendo disso tentou usar a seu favor, recuando e explorando os espaços que esta estratégia fornece.

Mal começou o jogo e a Itália já vencia por 2×0, a Áustria nem teve tempo de se organizar, a Itália então recuou e apesar das ótimas defesas de Nine viu a Áustria chegar ao empate. O Perfil do jogo não mudou muito, quando a Áustria tinha a bola pressionava e a Itália tentava contra atacar. A dupla “Cabeça de Ogro” funcionou muito bem desde o início do jogo, somando isso as 4 ou 5 vezes que o Piu ficou estirado no chão (por problema nenhum), as várias defesas de Nine e algumas dificuldades da própria Áustria, as probabilidades estavam cada vez mais tendendo para o lado da seleção Italiana.

Ogro fez um gol logo no inicio do segundo tempo e ficamos quase 20 minutos com o placar congelado em 4×7 para a Itália. Foi nos minutos finais que o jogo ganhou mais emoção, após os 21 minutos ocorreram 4 gols (sendo 3 de goleiros) Achilles marcou duas vezes e entre estes dois gols viu o Nine sacramentar o placar Italiano enquanto dava um de seus rolês pelo campo adversário.

Com este resultado a Áustria permanece na liderança, perde a sua invencibilidade e entra para o mundo dos mortais, enfrenta Brasil e Croácia na sequência, este último jogo pode ser o que vai definir o campeão virtual da fase de pontos corridos. A Itália enfrenta Inglaterra e Holanda, nesta ordem e com 17 pontos vê o risco de não classificar batendo à porta, numa caminhada difícil não seria coincidência ter que “matar um leão por sábado para se manter vivo”? (Inglaterra e Holanda possuem o animal leão em seus escudos).

Lembra que foi dito que teve de tudo nesta rodada? Aparentemente houve um café da manhã dos campeões na Waffle King (só os atletas da Áustria classificados como A ou mais estavam convidados) e o resultado disso foi: Calebe (A) chegou atrasado, lambendo os dedos ele perdeu o primeiro tempo, Gigio (A+) não compareceu.

Holanda 2 x 7 Estados Unidos

Holanda: Japira (23’ do 1ºT) – Danilo Shimomura (19’ do 1ºT).

Estados Unidos: Diego Primão (4’ do 1ºT) – Eduardo Martin (5’ do 1ºT e 15’ do 2ºT) – Cesinha (7’ do 1ºT e 10’ do 2ºT) – Haryson (23’ do 1ºT e 1’ do 2ºT).

Estados unidos não teve dificuldades! Vimos uma Holanda muito vulnerável, exposta e praticamente indefesa, um time sem A já deve ter muitas dificuldades, apesar da quantidade elevada de B’s, as ausências de Salgado e Pacholek fizeram muita falta. Mesmo com todas as dificuldades, a Holanda não se entregou, quando conseguia criar algo, parava em Jeda. Com defesas seguras, Jeda esbanjou qualidade mostrando não se importar com os vizinhos da Apollo que por acaso encheram um pouco mais seus copos de café naquela manhã de sábado ensolarado, enquanto ele realizava seus voos acrobáticos que ocasionaram em alguns sismos.

Esta partida mostrou que a Holanda sempre acorda nas manhãs pensando em como vai fazer vários gols, pois dificilmente não vá sofrer gols. Em um jogo que poderiam priorizar um sistema defensivo vimos que eles tinham muita dificuldade em recuperar a possa de bola e normalmente estão desprotegidos nas alas, estados Unidos com boas transições conseguia chegar facilmente na meta, criava volume tanto ofensivo quanto defensivo deixando a Holanda com poucas oportunidades. Guiados por Cesinha, Eduardo, e Haryson a seleção americana buscou apenas encontrar os espaços que a Holanda não conseguia cobrir.

Com o resultado a Holanda caiu para a 3ª colocação, enfrenta Dinamarca e Itália nesta sequência e pode começar a planejar em que colocação quer ficar, mas para isso a equipe completa precisa comparecer. Estados unidos toma os lugares de Alemanha e Argentina que folgaram e vê uma luz, com 13 pontos na 9ª colocação o momento é bom e pegando Nigéria e França nesta ordem precisa vencer os concorrentes diretos para alcançar o objetivo.

Lembra que foi dito que teve de tudo nesta rodada? Em um momento da partida ocorreu uma ocasião bem característica do que foi o jogo, nesta oportunidade, Wanderson da Holanda encontrava-se só, na área de ataque cercado por atletas norte americanos e sem ter para quem tocar, nenhum atleta da Holanda acompanhou sua subida. Este lance lembrou muito o Denílson numa partida da Copa do mundo de 2002 contra a Turquia, sozinho e cercado pelo inimigo.

Espanha 4 x 4 Uruguai

Espanha: Rodrigo Ribeiro (8’ e 14’ do 2ºT) – André Alexandrino (13’ do 2ºT) – Fabiano Shimomura (23’ do 2ºT)

Uruguai: Maurício Henrique (18’ do 1ºT) – Gabirel Schwarzbach (8’ e 18’ do 2ºT) – Rafael Oliveira (23’ do 2ºT)

Quando ouvimos os áudios das equipes percebemos que a Espanha queria fazer algo diferente e que o Uruguai esperaria pelos mais interessados no placar (Espanha) de forma paciente. Na prática vimos uma Espanha muito diferente do que vemos ao olhar a tabela, propondo o jogo, fazendo uma movimentação intensa, pressionando. Não fosse um primeiro tempo defensivamente perfeito da equipe Uruguaia, este jogo poderia entrar no segundo tempo já decidido. Em várias ocasiões a seleção espanhola parou em Feltz, Nilo e Maurício, o Uruguai sequer conseguia aproveitar o fato de que a Espanha estava sem o seu goleiro de ofício (Brutus sentira uma lesão) e mesmo assim não precisava se preocupar, pois ou o Uruguai não conseguia, ou não queria atacar e assim ficamos no 0X0 até o finzinho do primeiro tempo quando Maurício conseguiu em um esforço extra e abrir o placar.

Tudo que vimos no primeiro tempo se mantém para a Espanha, atletas se esforçando, tendo mais posse, criando mais chances, finalizando muito mais. Já o Uruguai não teve a mesma perfeição do primeiro tempo, errando mais e dando mais espaço, viu a Espanha virar em um minuto com André Alexandrino e Rodrigo Shimomura, mas no minuto seguinte (penúltimo) o Uruguai voltou ao jogo com algo difícil de ver funcionar bem na CEA (Goleiro linha) e o jogo finalizou em 4×4.

Com este resultado a Espanha mantém-se na lanterna, pelo menos nesta ocasião tem a companhia de Dinamarca vendo possibilidade de passar a lanterna. Espanha enfrenta França e Alemanha nesta sequência, não tem mais possibilidade matemática de classificação, mas tem a possibilidade de deixar a lanterna. Com este resultado o Uruguai se isola em 4º lugar enfrenta Alemanha e Nigéria nesta ordem e inalcançável pelo 9º colocado precisa agora focar em manter-se no top 4 ou não.

Lembra que foi dito que teve de tudo nesta rodada? Nesta partida o atleta Trevisan teve uma torção de joelho (sozinho), ele havia observado os efeitos dos ganhos de tempo do Piu no jogo da Itália e pensou que poderia fazer igual. Coincidentemente ou não, após a paralização de mais de 4 minutos, a Espanha sofreu o gol de empate.

Inglaterra 6 x 9 Croácia

Inglaterra: Matheus Henrique (8’ do 1ºT e 1’, 14’ e 15’ do 2ºT) – Andrei Sverdovski (8’ e 24’ do 2ºT)

Croácia: Vinicius Sacoman* (11’, 11’ do 1ºT e 17’ e 18’ do 2º T) – Bruno Cherem (11’ do 1ºT) – Leocádio Casanova (14’ do 2ºT) – Rafael Coach (11’, 10’ e 9’ do 2ºT).

Aqui tivemos mais uma bela partida de futsal, com seis minutos de estudos entre as equipes, muita disputa física e em um momento que estava muito claro que a Inglaterra estava mais próxima de abrir o placar, um contra ataque fulminante com trocas de passe muito rápidas e Vini Sacoman colocou números iniciais na partida para a Croácia! Depois deste gol vimos um pouco de nervosismo por parte da Inglaterra, a Croácia aproveitou e com passes rápidos fez 3×0. Tanque recebeu uma bola livre na ala esquerda, fuzilou, mas foi parado pelo bom goleiro Emerson, no rebote aparece Matheus Henrique fez o primeiro para a Inglaterra, 1×3.

Seria uma disputa mais bonita entre Vini Sacoman e Matheus Henrique (ambos com 4 gols na partida) se a Inglaterra não tivesse desanimado. Visivelmente nervosa, a equipe talvez tenha sentido que podia mais (e podia mesmo) e foi assistindo a Croácia se distanciar no placar, com um gol improvável e de esforço próprio de Leocadio Casanova, mais um de Vini Sacoman e um hat-trick tardio do Coach que joga, a Croácia se fez inalcançável no placar.

Com este resultado a Inglaterra estaciona na atual linha de corte da competição, com 15 pontos e na 8ª colocação ainda há grandes riscos e muito o que se preocupar, levando em consideração que enfrentam Itália e Holanda nesta ordem. A Croácia assumiu a vice liderança com 23 pontos e precisa tomar cuidado, enfrenta Argentina e Áustria e já sabemos sobre o fetiche desta equipe em entregar pontos para times fora da zona de classificação na tabela.

Lembra que foi dito que teve de tudo nesta rodada? Em um combo de esforços descomunais, Leocadio e a arbitragem da quadra 1 proporcionaram um momento no mínimo interessante para nós, espectadores. Em um desarme cheio de energia, Leocas tomou a bola de Matheus Henrique, era a zona intermediária direita da quadra, Matheus era o último homem de linha da Inglaterra, neste momento a plateia se dividiu, teve gente que fez um símbolo de um retângulo com os dedos indicadores, um passarinho comum cruzou a quadra, o pessoal do banco levantou, por um átimo de tempo tudo parou, o arbitro colocou o apito na boca… ele calculou, projetou, ponderou e… não apitou!  Então Leocadio Casanova avançou e fuzilou o goleiro Corvo para o delírio dos presentes.

França 7 x 4 Dinamarca

França: Fabio Cozzolino (6’ do 1ºT e 24’ do 2ºT) – Inho (14’ do 1ºT e 4’ do 2ºT) – Fernando Fernandes (17’ do 1ºT e 16’ e 24’ do 2ºT)

Dinamarca: Rodrigo da Costa (22’ do 1ºT) – Mano (1’ do 2ºT) – Marcos de Sá (11’ do 2ºT) – Sandro (21’ do 2ºT)

Eis que ouvimos que a França não teria estratégia específica visando confundir o adversário e por parte da Dinamarca ouvimos que o goleiro Rodrigo estaria relax, é impressionante como os times gostam de mentir nos áudios acreditando que alguém: 1 – os ouve e 2 – os leva a sério.

A França iniciou o jogo em cima, encontrou facilidade em subir a linha auxiliada pela estratégia “Criança-esperança” (todos de mãos dadas em volta da linha da grande área) da Dinamarca. A seleção escandinava tentava progredir, mas não conseguia manter a posse por muito tempo. Conseguimos ver um bom embate inicial entre os goleiros Caíque e Rodrigo que com defesas seguraras mantiveram o placar em zero por algum tempo até Fabio Cozzolino abrir o placar, após o primeiro gol, a França não viu dificuldades e via um primeiro tempo perfeito com 3×0 até o goleiro Rodrigo descontar no finzinho, fechando o primeiro tempo em 3×1 França. Mal começou o segundo tempo e Mano colocou pressão no jogo, 3×2. O jogo ficou mais intenso aproximando-se do fim e na casa dos 22 minutos, tínhamos um jogo, 5×4 França. Foi então que a Dinamarca acreditou que podia (já estava sentindo o calor da lanterna incandescente da Espanha nas suas costas) se atirou e deu oportunidade para Fernando Fernandes e Cozzolino fecharem o jogo com dois gols no minuto 24 (Tchê!).

Com estes resultados a França se isola com 16 pontos na 7ª colocação, depende só de si e tem Espanha e Estados unidos nesta ordem. A Dinamarca está fora de qualquer chance de classificação, na vice lanterna o time que já estava quase sem quórum (quando tinha alguma coisa em jogo) vai ter ânimo para dois jogos, vai ter a honra de se manter a sério na competição?

Lembra que foi dito que teve de tudo nesta rodada? Esta semana tivemos mais uma uma arbitragem a baixo da média na CEA, onde, imagine você (Infeliz que não compareceu) que o goleiro Rodrigo (Dinamarca) quando foi reclamar (sua principal função no ecossistema) no tête-à-tête com o árbitro, ele tinha que olhar para baixo, e quando eu digo para baixo, não era pouco.

Se você chegou até aqui, meus parabéns! Mas você deve procurar mais o que fazer, está com muito tempo livre e precisa direcionar melhor este recurso que está perdendo aqui (tempo). Agradeço a oportunidade e desejo sorte para quem ainda está vivo na competição.

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