Copa Entre Amigos

Na Ponta da Língua: A Copa Entre Amigos 2025 – Futebol Raiz, Fofoca à Beça!

Meus amigos da bola pesada e da resenha mais leve, peguem seus caderninhos, porque a Coluna “Na Ponta da Língua” chegou para destrinchar os bastidores da Copa Entre Amigos 2025 – Campeonato Italiano! Passamos da metade da edição e, se a bola está rolando que é uma beleza, os bastidores, ah, esses estão mais quentes que debate político em dia de eleição!

A Velha Senhora Invicto, o Parma de Achiles, e o G8 da Confusão!

No topo da tabela, a Juventus segue invicta, com uma superioridade que beira o inexplicável. Melhor ataque (56 gols!), melhor defesa (21 gols sofridos!) – o pacote completo. Dizem que o goleiro Flávio está numa fase tão celestial que nem precisou recorrer aos seus temidos chutes de goleiro-linha, guardados como arma secreta para os playoffs. O multicampeão Mozi Sacoman desfila experiência, enquanto a marcação de Fernando, o sósia do Tande do vôlei, é tão impecável que parece ter um GPS embutido na perna. E o pivô Speed? As críticas o elogiam, e com razão. Mas a Juve ainda conta com os gols inexplicáveis de Samuel (aqueles que nem ele sabe como fez), as assistências “de luxo” de Cabeleira e a cara de poucos amigos de Jota Júnior, que faz pouco, mas, no saldo final, “não atrapalha”. A Velha Senhora realmente está em lua de mel com o futsal, e até agora, ninguém ousou estragar a festa.

Na segunda posição, com apenas uma derrota e uma performance que desafia a lógica – meio esquisita, mas que funciona –, temos o Parma. Seu goleiro artilheiro, Achilles, tem se mantido um poço de equilíbrio graças à presença constante de sua amada esposa nas arquibancadas. O pequeno gafanhoto Tevez parece ter reencontrado sua juventude e voa em quadra. E a grande surpresa? Caverninha! Não só o melhor dos Abatti, mas o amuleto da sorte do time, que se apega a ele como se fosse o último copo d’água no deserto. Os veteranos Palhinha e Inho compensam as atuações desastrosas de Lizandro (será que ele confunde a quadra com um campo de batata?) e Beiço (que, dizem, está com a cabeça nas nuvens…). E ainda trazem o novato Netto, que preenche a cota GLBT da turma com muita classe e talento.

Do “Oscar” à Desorganização: O G8 e Seus Dramas!

Logo abaixo do Parma, em terceiro, vem o time dos Tiriricas – ops, quis dizer, a Fiorentina! Desacreditadíssima no início, a equipe está realizando uma campanha digna de Oscar, com atuações coletivas que deveriam ser estudadas. Romário, o segundo “A” da equipe (o primeiro “A” a gente deixa no ar…), está destruindo adversários com uma ferocidade que beira a insensatez.

Em quarto, a Sampdória, sob o comando do enigmático Tio Fester Mauricio Henrique, com a dupla Tabixinha desafiando toda e qualquer lógica futebolística. Fafá, o goleiro imbatível, é o ponto de equilíbrio de um time que ainda conta com Cabeça e Padilha, craques no toque de bola e na criatividade. Até Nelson Mazza tem feito das suas, e com o desfalque de Constantino, a equipe parece ter melhorado – e, mais importante, diminuído a choradeira! Milagre ou tática?

Nas posições de 5 a 8, a briga pelo G8 é intensa e imprevisível. Palermo, Torino, Roma e Atalanta vivem fases distintas e instáveis, como a bolsa de valores em dia de crise. O Palermo, sob a liderança de Allishow (agora afastado na DM – será que a maionese desandou?), conseguiu um empate “vitorioso” contra a Roma.

A Roma, aliás, começou com três derrotas seguidas, perdeu Léo Kreuz e depois agregou Ticão, emplacando três vitórias e um empate. A Velha Bota promete incomodar com a repatriação de Kreuz, que, dizem, foi uma troca de Paquetá por Zidane (e a saída do Cozzolino, vendido para a MLS). Se Kreuz reencontrar o futebol da época da Portuguesa, a Roma entra de vez no campeonato; se mantiver o ritmo das primeiras partidas do ano, nem a calculadora salva.

O Torino é o patinho feio da parte de cima da tabela. Liderado pelo guapo Pius e pelo vigor sobre-humano de William com N (será que ele tá puro?), os Touros contam com a estrela Maycao “pé de mamute”, dos cabelos dourados de Wanderson, dos chutes cruzados de Dan, da eterna choradeira de Vanclei e da sempre inacreditável atuação de Japira e de Rafael Dayrell, o irmão-cunhado-filho-de-outra-mãe do Júlio Taborda. A teimosia é o tempero da equipe.

E não podemos deixar de exaltar a fase montanha-russa do Atalanta. Com um plantel recheado de estrelas como Calebe (Cafuringa), Marquinhos (Júnior Baiano), Pio (Riquelme) e Thiago Ratão (Dentinho), a equipe era para estar atropelando geral. E atropelou, no começo! Mas depois da conturbada partida contra a Roma, a equipe parece ter perdido o rumo e somou três derrotas seguidas, e derrotas daquelas que doem na alma. O Badazismo (sim, essa filosofia do caos) parece ter rachado a organização do time, e nem Felipe Machado, nem André “Cabeça de Funko” Taborda conseguem controlar os nervos da galera.

Na Cola do G8 e na Rabeira da Tabela: A Luta Continua!

Fora da zona de classificação, mas muito perto do G8, temos as equipes da Lazio, Verona, Milan e Napoli. Os napolitanos, coitados, devem sua posição às ausências da estrela Arion e à dificuldade de comunicação entre o maestro Caco e a jovialidade de Erat. Quando Arion e Gislei se acertam, é um show particular, jogam demais! Mas o sistema defensivo, ah, esse está mais para “buraco negro”, apesar das boas atuações do goleiro Rodrigo. Falando em Rodrigo, Rodriguinho tem tido boas atuações, e Queiroz, quando aparece, às vezes aparece o seu futebol também. E quando tudo parece desmoronar, Wender vai lá e termina de estragar tudo. Uma verdadeira tragédia grega napolitana.

E o que falar da Lazio? Se jogou completa, foi só na primeira partida; nas demais, foi uma colcha de retalhos. Mas o que não falta na Lazio é vontade, MUITA VONTADE de não se classificar. O capitão Bini até tenta organizar os egos (tarefa hercúlea!), mas os atletas não colaboram. E olhem que Torres é o mais saudável mentalmente ali! Fabrício Gurski? Esse está voando… voando para dentro do copo. Diego Japa tem atuado muito bem, mas a perda de Reynaldo será um desafio, já que foi substituído pelo “muito gente boa” Edu Martins, que não terá vida fácil na estreia. Rumores indicam que jogarão com apenas 3 atletas na linha. É um time que se desafia a cada rodada.

E de maluquice a equipe do Verona entende bem. Perdeu de 15, ganhou de 19. Faz partidas incríveis e outras desastrosas. Das equipes fora da zona de classificação, os Veroneses são, de longe, os mais favoritos para virar o jogo. Com a dupla de craques Lucas Sene e Weslley, o reforço de Gigio e as sempre boas contribuições de Wosch e Marcelinho, além das surpresas de Karam, só resta ao Verona aguardar o retorno do “bate mais forte” Chapecó para então trilhar o caminho definitivo das vitórias.

E nessa toada temos a equipe do Milan, que quando joga com compromisso, simplesmente arrebenta. Ramon é uma muralha intransponível. Andrei, um incansável em quadra. Juliano é, de longe, o ponto de inflexão da equipe, aquele que muda o jogo. Andrezinho é A com H (AH!) e Baiano, quando deixa a preguiça de lado, quebra tudo e faz a festa. E ainda contam com Oliveira, sempre dedicado, e Maranhão como o patuá da equipe, trazendo a sorte (ou o azar?) para a quadra.

Na rabeira, a Udinese – um enigma! Ninguém entende por que ainda não funcionou. Rafa Costa, Baiak, Lucas Mendes e Mala (agora rebatizado como Henry) são excelentes jogadores. Ian é destaque além da conta, e Duddy e Makoto estão acostumados a decidir finais. Tinha tudo para dar certo, e deu tudo errado!

Na lanterna, a incansável equipe da Internazionale. Luta, mas luta bravamente! Luta ao ponto da torcida se indignar com as “quase vitórias”. E olhem que só tem jogadores “internacionais”: Gustavinho (italiano), Gian (chinês), Vini (paraguaio), Vynna (espanhol), Cabelinho (jamaicano), Tomate e Tomatinho (bolivianos) e Diego Jesus (iraniano). Muita experiência numa equipe só, mas muito azar, muita urucubaca, ou talvez… muita fusão cultural, uma verdadeira orgia.

Em verdade, meus caros, todas as equipes têm suas particularidades e o campeonato está incrível, e estamos apenas na metade! Que esta rodada de número 9 venha recheada de muitos lances polêmicos, cenas lamentáveis e, claro, muitos gols! Porque no final das contas, é isso que a gente ama nesse circo de emoções chamada CEA!

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