
(assinatura do capitão da seleção da França – súmula)
Findou a Rodada 15, e como previu o Pai Yago, deu jacaré na cabeça.
Apesar das previsões da Márcia Sensitiva de possibilidade de dar zebra, nenhuma surpresa nos resultados de sábado.
Houve sim um suspiro da França que abriu a rodada dominando a partida sobre os Estados Unidos. Mas em time que tem Cozzolino em Peixes, a tarrafeada foi mesmo da seleção americana, que mesmo com o lesado Coloniezzi expulso, ainda fez um gol que fechou a tampa do caixão da seleção kaikizada de pombo.
E teve mais tropeços. A Croácia estava zicada. Baiak chapado chegou atrasado e só entrou no segundo tempo. Antes de Baiak os croatas venciam por 2X1, grande mérito até então. Com a entrada de Baiak, Áustria fez 8 gols e Croácia apenas 1, de Baiak. Assim Áustria manteve sua hegemonia, mesmo sem Calebe e a Croácia repetiu sua sina: perder quando não deveria ganhar.
E o que dizer da Holanda que parece que desaprendeu a jogar e não suportou a força da seleção Italiana incorporada pelo tritão de Netuno. A dupla Allisson e Gian estavam em sintonia e ditaram o ritmo do jogo. Vale o destaque honroso para Caco, a estrelinha laranja holandesa, que marcou 5 dos 6 gols da sua equipe. De resto, a Holanda sofreu.
Outra que parece ter perdido o ritmo é a Seleção Uruguaia, que anota sua terceira goleada sofrida nesta edição, para desespero da Província Unida do Rio da Prata. Erat, mesmo com o nariz quebrado, manteve seu faro de gols e anotou 2, mas a defesa parece ter perdido sua força e Torres aniquilou a meta uruguaia, com direito a gol antológico de Badaz, o sátiro desta edição.
E o Brasil que em dia de síndrome de Édipo, tomou um sonoro 15 a 5 do seu pai Argentina, que teve Magrão como protagonista com 5 gols e 5 assistências. Ainda no papel de Jocasta, Michielin sambou na cara dos brasileiros, que se despedem igual aqueles barquinhos de Iemanjá, afundando com as ondas na lanterna do campeonato.
Mas nem só de Tango vive a humanidade, e na terra da Paella, só deu Valência. A seleção da Espanha brilhou mais uma vez, com grande atuação de Henri que jogou muita água no chopp dos Alemães, que ainda sonhavam com a classificação. Mas como Ícaro, o Sol derreteu as asas da equipe que Filippini insistiu em modelar com cera. Para os Espanhóis, faltou pouco para alcançar a classificação, só mais umas 10 rodadas. Para os alemães, acabou o amor de Éros entre Gislei e Caverninha.
E lá onde o Mercúrio é sempre retrógrado, a Dinamáquina apresentou um bom jogo diante da forte e até então renovada Inglaterra. A ausência do astro Matheus Prado foi o prenúncio de uma sucessão de episódios típicos de uma tragédia grega. Os ingleses que quase colocaram em risco sua classificação, além de ficarem em último da zona da degola e terem que enfrentar a poderosa Áustria nas quartas, ainda perderam o seu craque Matheus Henrique Prado que se machucou jogando outro campeonato.
Mas a epopeia não para por aí, Padro que se relevou um hábil jogador, top 3 dos As da CEA que conta com Calebe e Allison nas Cabeças, entrou no lugar de Albano (classificado como A baixo), o que representou grande ganho técnico aos Ingleses. Mas isso nenhum inglês reclamou a época.
Eis então que Prado se macuca. Depois da fase classificatória e fora da CEA. Prado fora. Inglaterra desfalcada para o resto do certame. Mas não foi isso que aconteceu.
E Prado sem querer protagonizou uma típica e calorosa discussão no grupo da CEA. Pelo regulamento, Prado já não poderia mais ser substituído, mas mesmo assim, no apagar das luzes, a Organização concedeu o benefício aos ingleses para adicionar nada menos que Filippini ao seu plantel (30 gols e 10 assistências – segundo melhor B+ da competição, atrás somente de Vini Ferreira). Mas os Bretões queriam mais. Queriam um A, mas não qualquer A, afinal eles não sabem sofrer como a Dinamarca com Samuel, queriam o Fernando Fernandes (21 gols e 8 assistências), e já tinham até trocado telefones e assinado pré-contrato.
E a discussão pegou fogo para bons holofotes e pipoca do nosso Léo Dias. Acusações daqui, defesas dali, falou-se em ética, em drogas, em petulância e outras tantas acusações históricas. No final, sobrou até para os coxinhas e atleticanos, o que me lembrou uma frase icônica de Petraglia: “vocês só querem vantagens”.
Confusão que só acabou quando a Organização ameaçou revogar a substituição. Que situação. Cenas comuns de uma novela clássica onde os protagonistas se abraçam no final.
Mas antes de tudo isso e ao final de tudo aquilo, sábado tivemos uma festa de gala. Famílias reunidas, muitas risadas, resenhas e lambanças. Foi histórico. Parabéns aos envolvidos.
Despeço-me aqui, na condição de nunca mais voltar. Vocês são muito chatos e não sabem aproveitar o que este Campeonato tem de diferencial: o cuidados com todos, pois assim me sinto: acolhido.
Os resultados estão no site. Os números também. Os confrontos, esse eu deixo para o próximo redator.
Valeu!